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quinta-feira, 29 de novembro de 2012



Rádio: um instrumento na Educação de Jovens e Adultos



Este artigo tem o intuito de investigar  o rádio como instrumento  na educação de jovens e adultos, propiciando atividades onde os mesmos possam vivenciar situações referentes a criação de programas educativos, que serão veiculados na rádio local.  Neste sentido , o presente trabalho teve como principal objetivo descrever atividades realizadas na disciplina de Língua Portuguesa, onde os alunos pesquisaram sobre o novo acordo ortográfico e com isso passaram  a divulgar e informar a comunidade sobre o assunto em questão. As atividades foram realizadas em um período de dois meses, com os alunos da  EJA, Turma T6, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Calil Miguel Allem, no Balneário Pinhal, RS. A coleta de dados baseou-se em anotações e reflexões realizadas pela professora – relatos esses que demonstram o crescimento, principalmente, referente a oralidade dos docentes. Como referencial teórico tivemos a contribuição de Luiz Artur Ferraretto e Luciano Klöckner que nos permitiu uma  reflexão sobre história do rádio, o seu futuro,   tendências e a importância  da geração digital. Na análise dos dados discute-se o fato de que o rádio teve a sua iniciação como um veículo de comunicação e educação, que foi criado para ajudar na educação e cultura da população, mas que, atualmente, é pouco utilizado como ferramenta pedagógica pela falta de formação por parte dos discentes. 

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A ressuscitação

Decidi voltar a escrever no meu blog...
Como o tempo voa sem nos darmos conta disso.
Minha última postagem foi em outubro do ano passado.
Quantas coisas aconteceram e eu deixei passar batido...

A verdade é que estamos sempre publicando ou divulgando o que realizamos em um outro meio de comunicação - se assim podemos chamá-lo - as redes sociais. Ou melhor, corrigindo, a rede social.
Estou em casa, deitada em meu sofá, sem ter muito o que fazer, por conta de uma dor muscular, que está teimando em não me deixar. Com isso decidi organizar arquivos no computador. Limpeza geral.  Foi nessas limpezas que lembrei do meu blog.

(Na verdade, eu achei os meus desenhos produzidos no meu celular e senti vontade de publicá-los. Lembrei que já havia uma postagem desses desenhos no meu blog. O visitei e postei minhas imagens. Assim em um impulso. Foi, então, que constatei que meu blog estava parada há mais tempo do que eu imaginava.)

Esse blog foi criado como uma disciplina do meu pós Espaços e Possibilidades na  Educação Continuada. Por isso, penso que para finalizá-lo, nessa atividade, devo publicar a minha última atividade nesse curso:

Encontro de Defesas Públicas dos artigos da IFSUL.

Eu estava tranquila. Confiante. Fui muito elogiada e precisei defender muito pouco o meu artigo. Como era de se esperar: Conceito A
Adorei participar desse curso. Adorei realizar cada uma das atividades propostas. Foi muito produtivo e fez a diferença na minha vida.














quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Novos desenhos, novas divagações...


Sempre que estou em algum lugar e que me sinto entediada, ou com dificuldades de prestar atenção, ou simplesmente, ficar parada por um tempo expressivo, acabo desenhando no meu celular.

Decidi publicar mais alguns...



















domingo, 23 de outubro de 2011

Que venham as lágrimas...


 

Ontem, participei do XVIII Encontro Internacional de Educação do Mercosul. Durante o dia, estive em contato com palestrantes feras, como Celso Antunes e Thereza Penna. Ao final da fala de Antunes saí da SAPP com  muita vontade de chorar, mas não eram apenas lágrimas, era uma vontade de chorar, chorar como crianças, colocando para fora vinte e poucos anos de uma educação que poderia ter sido diferente. A verdade é que você até tentou, que você  fez de tudo para dar certo, mas que, infelizmente, voou sozinha, ou para não ser injusta, quase sozinha.

De tarde, ("Maria") Thereza Penna nos falou de avaliação, e foi nesse momento, que confessei a minha colega, sobre duas  crianças que o sistema me obrigou a reprovar e que até hoje sofro por isso. 
Ouvir que aquelas frases que dissemos - talvez para amenizar o nosso remorso -  como é bom para o aluno reprovar para poder amadurecer são mitos criados por nós educadores e que poderíamos reverter esse quadro.E possível, é só ter coragem, co-ra-gem, para criar situações de vitória e não de derrotas. Novamente, senti muita vontade de chorar. Quantas vezes, a Thousand times, sugeri formas de tentar recuperar crianças que chegam no 6° ano sem saber ler. E o que fazemos? O reprovamos, um, dois, três anos. Ficamos nos duelando em silêncio, até que a criança desiste e abandona a escola. O maior problema da indisciplina é -e eu repito isso há anos - o analfabetismo funcional. A criança, para não se expor perante seus colegas, às vezes mais novos do que eles, perturba a aula. O que fazemos? O expulsamos da escola. Seria tão simples, muito simples. Programas de aceleração. Mas não aceleração como fazemos, esse também joga o aluno para fora dessa nossa roda que gira em alta velocidade.

Então, depois de tantas reflexões, de tantas mexidas nas minhas gavetas interiores, eu tinha uma missão à noite. Apresentar o meu trabalho sobre "A importância dos feriados nacionais no entorno escolar". Falar sobre a nossa escola do coração "Antonio Francisco" é se emocionar. Eu estava angustiada, e me dizia, all the time, why? Eu sabia por quê? Não tem como não se emocionar falando de nossa escola, tudo por lá é intenso. Só quem já trabalhou na Figueirinhas  entende o que eu estou falando. Tentei o tempo todo me controlar, mas no final não aguentei e me emocionei. Fiquei com uma mistura de sentimentos. Não queria ter me emocionado, sou uma pessoa muito crítica, fico o tempo todo imaginando o que as pessoas concluiriam. Chorou por que foi uma atividade gratificante? Sim, foi muito gratificante, por que falar sobre fé, esperança e amor, é mexer com as tuas crenças e com as crenças dos outros. Chorou por que não tem controle? Talvez, depois de tanto que ouvi e de tantas lembranças e revoltas que provoquei em mim mesma, perdi o controle da minha emoção. Algumas pessoas não se permitem emocionar, não é o meu caso, mas não me perdoei até agora, por essa emoção, por essa exposição. 

Mas, eu sei qual foi o motivo. Enquanto apresentava o nosso relato de experiência, lembrei-me de todas aquelas crianças que estão lá na Antônio Francisco, que são jogadas para fora da escola, que são expulsas ou descriminadas por suas condições físicas ou intelectuais. Nós a aceitamos de braços abertos, mostramos a elas que é possível sim, aprender, não o aprender igual a todos os outros, não o aprender a ler, mas o aprender a conviver, o aprender a ter, e isso, minha gente é muito emocionante. 

So, que venham as lágrimas, mas as lágrimas de saber que você, e junto com as Elisas,  Luísas, Sirleis,  Maristelas, Sandras, karinas, os Denis, Nazarenos, Robertos, Andréias, Cristinas e muitos outros, fizemos a nossa parte como educadores e como cidadãos e ainda continuamos fazendo.  

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Dia Nacional do Surdo

Nesta segunda-feira (26), data em que se comemora o Dia Nacional do Surdo.
Neste vídeo fica bem claro como deve ser dificil não ser compreendido.